Resíduos Orgânicos
Num estudo realizado pelo IPT, é feita uma comparação para fins de valoração do composto orgânico com o fertilizante mineral amplamente utilizado no Brasil para melhorar as condições do solo para aumentar a produtividade. A tabela abaixo descreve as propriedades de interesse nessa comparação e seus devidos valores.
Para efeito de comparação foi utilizado no estudo o composto mineral NPK 12-6-6, pois esta fórmula comercial apresenta uma proporcionalidade com os valores médios encontrados nos compostos orgânicos. Aos nos atermos apenas nos macronutrientes primários (NPK) percebemos uma correlação de 17 partes para 1 entre os dois compostos com relação a sua oferta.
Ao atentarmos para os benefícios da matéria orgânica devemos destacar a melhoria das propriedades físicas do solo como a porosidade, capacidade de retenção de água e retenção de cátions. Além dessas qualidades o composto orgânico apresenta os nutrientes minerais (N - nitrogênio, P - fósforo, K - potássio, Ca - cálcio, Mg - maganésio, S - enxofre e micronutriente).
Os benefícios não param na composição do composto orgânico, para sua preparação nas usinas de triagem e compostagem de cada tonelada de material que chega às usinas de 30% a 40% vira o composto orgânico. De 20% a 30% representam umidade e gases com a possibilidade de recuperação energética deste último. A parcela de recicláveis representa aproximadamente 10%, dado a prévia separação dos materiais secos. Os rejeitos são da ordem de 30% e são enviados para aterros ou incineração com possibilidade de nova recuperação energética. Esta redução do material que poderá ser enviado aos aterros gera uma economia de espaço e aumento da capacidade de utilização deste ao longo do tempo.
